terça-feira, 28 de junho de 2016

Sonda aproxima-se de Júpiter e faz imagem espetacular e detalhada

Imagem de Júpiter, colorida artificialmente, foi produzida por um equipamento de megatelescópio que consegue estudar a luz infravermelha de objetos celestes
Imagem de Júpiter, colorida artificialmente, foi produzida por um equipamento de megatelescópio que consegue estudar a luz infravermelha de objetos celestes


O objetivo do registro, feito pelo poderoso telescópio VLT (Very Large Telescope), do consórcio internacional ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla em inglês), é criar mapas de alta resolução do gigante gasoso para subsidiar a missão da sonda. Lançada pela Nasa em agosto de 2011, a Juno iniciará no próximo dia 4 de julho uma missão científica de 16 meses, com a tarefa de explicar melhor o Sistema Solar a partir da origem e evolução de Júpiter.
A sonda fará uma série de voos a menos de 5 mil km da espessa camada nublada do planeta, batendo o recorde anterior de aproximação, de 1974 - 43 mil km da sonda americana Pioneer 11. Espera-se que a missão traga novas informações sobre as faixas coloridas que envolvem Júpiter, bem como revelações sobre a origem da chamada Grande Mancha Vermelha (Great Red Spot), uma tempestade gigantesca que se mantém há séculos no planeta.
Uma tarefa chave da missão será medir a abundância de água na atmosfera - indicador da quantidade de oxigênio presente na região de Júpiter quando o planeta se formou, e da possível rota de migração do gigante gasoso dentro do Sistema Solar.

Fonte: UOL/Nasa

quarta-feira, 22 de junho de 2016

União rara de dois eventos

   Na noite do dia 20, o céu teve a união rara de dois eventos, o solstício de inverno veio acompanhado da Lua Cheia. Pessoas que vivem no Hemisfério Norte terão o dia mais longo do ano, quase 17 horas de luz 
   A última vez que os dois eventos se coincidiram foi há 49 anos. Em 1967, a união da Lua Cheia com o solstício de Verão foi amplamente celebrada pelos Hippies Americanos e Ingleses. O acontecimento ficou conhecido como o Verão do Amor.




Fonte: NASA/Exame

terça-feira, 21 de junho de 2016

Nasa mapeou todos os eclipses até o ano 3000

A agência americana calculou quando e onde vão ocorrer os próximos fenômenos


O que você vai estar fazendo daqui a cinco anos? Difícil responder uma coisa que vai acontecer daqui a tanto tempo? Bom, diga isso para a Nasa. A agência espacial americana definiu com precisão quando ocorrerão os próximos eclipses até o ano 3000.
Se você estiver planejando ver eclipses totais, por exemplo, o próximo vai rolar no dia 21 de agosto do ano que vem, e vai durar até dois minutos e 40 segundos. O melhor lugar para observar o evento vai ser na pequena cidade de Cerulean, no estado de Kentucky, EUA. Mas como o dólar esta caro, talvez você queria esperar um pouquinho mais.
Se aguentar alguns anos, em 2020 o mesmo evento acontece no dia 14 de dezembro na província de Rio Negro - aqui nos hermanos da Argentina. Agora, se você realmente quer fazer uma coisa a longo prazo, e deixar a graninha na poupança para os bisnetos dos seus bisnetos aproveitarem, talvez te interesse saber que no dia 6 de setembro de 2947, o eclipse vai ser melhor visto nas proximidades da cidade chinesa de Hinggan.
As previsões são possíveis porque os eixos da Terra, Sol e Lua são praticamente inalteráveis, então é possível para os cálculos para saber quando um corpo celeste vai ficar na frente do outro. Não há grandes imprevistos ou variantes, de forma que é mais fácil descobrir sobre eclipses russos em 2963 do que sobre a previsão do tempo daqui para daqui a duas semanas - já que este segundo envolve questões como ventos, temperaturas, e pressões atmosféricas.
A Nasa disponibilizou todos os dados em pdf ? tanto dos eclipses solares, quanto dos lunares - mas o pesquisador francês Xavier Jubier criou uma plataforma que permite gerar mapas no Google Maps apontando os locais de onde será possível ver qualquer um desses próximos eventos. Dá para perder um tempo ali, caso você já esteja cansando de pesquisar sobre nomes na página do IBGE.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Exoplaneta gigante orbita duas estrelas e tem potencial de ser habitável

O maior exoplaneta (planeta fora do sistema solar) já descoberto gira em torno de duas estrelas, a uma distância que faz com que seja potencialmente habitável, disseram cientistas no início desta semana.
equipe de astrônomos da Nasa que fez a descoberta usando o telescópio orbital americano Kepler anunciou as conclusões na conferência da Sociedade Astronômica Americana, que acontece nesta semana em San Diego, no estado da Califórnia, EUA.
Comparison of illustrations of sizes of Kepler circumbinary planetsO exoplaneta denominado de kepler-1647 b está mais afastado das suas duas estrelas do que qualquer outro planeta circumbinário conhecido, em uma órbita que "o coloca dentro da chamada zona habitável", segundo um comunicado da Universidade Estatal de San Diego. Em teoria, isso significa que o planeta não é nem muito quente, nem muito frio para ser habitável para humanos e para que possa existir água em estado líquido, porém, tratando-se de um planeta gasoso, é pouco provável que a vida possa se desenvolver nele, mas esta poderia surgir possivelmente em alguma das suas luas.

Os cientistas conseguem detectar os exoplanetas quando estes passam na frente das suas estrelas, o que provoca uma diminuição passageira da luminosidade, este fenômeno, chamado de trânsito astronômico, permite deduzir a massa do planeta e a distância a que ele está da sua estrela. Uma vez que um candidato a exoplaneta é descoberto, os astrônomos utilizam sofisticados programas informáticos para determinar se efetivamente se trata de um planeta, um processo que pode ser longo e difícil.



Fonte: Nasa/UOL

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Hubble da NASA encontra universo que está se expandindo mais rápido do que o esperado



Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriram que o universo está em expansão de 5 por cento para 9 por cento mais rápido do que o esperado.A equipa procurou galáxias que contêm ambas as estrelas cefeidas e supernovas Tipo Ia. Cepheid estrelas pulsam a taxas que correspondem ao seu verdadeiro brilho, o que pode ser comparado com o seu brilho aparente, visto da Terra para determinar com precisão sua distância. Supernovas de Tipo Ia, outro critério cósmica comumente usados, estão explodindo estrelas que se alargam com o mesmo brilho e são brilhantes o suficiente para ser visto a partir de distâncias relativamente longas.Os resultados serão publicados na próxima edição da revista The Astrophysical Journal.





Fonte: NASA