segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Empresa registra elevador de 20 km de altura para levar passageiros à estratosfera

Uma empresa do Canadá patenteou uma ideia que pode simplificar as viagens espaciais do futuro: um elevador para a estratosfera.
Do alto de uma torre inflável de 20 quilômetros de altura, astronautas teriam um caminho consideravelmente mais curto até o espaço.
A ideia da Thoth Technology Inc. patenteada na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos poderia economizar até 30% do combustível usado em viagens espaciais, segundo a empresa.
Arte: THOTHX.COM
Foto ilustrativa do elevador espacial.
Embora o conceito de usar torres como atalho para o espaço não seja novo, ele sempre esbarrava na falta de materiais capazes de suportar o próprio peso em tamanha altitude.
O projeto de Quine elimina este problema ao utilizar uma estrutura leve, inflável e pressurizada. Ela seria guiada a partir da sua base e poderia, segundo a empresa, ser usada para geração de energia eólica e comunicações.
"Pousar em uma balsa no nível do mar é um grande feito, mas pousar 12 milhas (20 quilômetros) acima do nível do mar vai tornar viagens espaciais cada vez mais parecidas com viagens de avião."

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Veja a chuva de meteoros que passou pela Terra

Anualmente, um rastro de meteoros, chamado de Perseidas, passa próximo da Terra, criando um espetáculo da natureza visível a olho humano.

Meteoro atravessa o céu de Kraljevine, na Bósnia-Herzegóvina.
Para quem os observa da Terra, os meteoros parecem sair de um único ponto, chamado radiante.

No caso das Perseidas, este ponto fica na constelação de Perseu, daí o nome.

A chuva de meteoros pode ser vista todo ano de 17 de julho a 24 de agosto, aproximadamente.

As Perseidas são pedaços do cometa Swift-Tuttle.

Clique aqui para o vídeo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Imagens da Nasa flagram trânsito da Lua em frente à Terra

Uma câmera a bordo do satélite Deep Space Climate Observatory (DSCOVR) flagrou o trânsito da Lua por uma perspectiva diferente: enquanto ela cruzava em frente à face iluminada da Terra. A série de imagens mostra o “lado negro” da Lua, que nunca é visível da Terra, também iluminado.

Clique aqui para o vídeo.

O DSCOVR está em órbita a 1,6 milhões de quilômetros, estacionado entre o nosso planeta e o Sol. Ele foi lançado em fevereiro deste ano, com o objetivo de monitorar em tempo real a variação dos ventos solares, em programa conduzido pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês). Dessa forma, o satélite mantém uma visão constante do lado iluminado da Terra, fornecendo observações científicas da camada de ozônio, vegetação, altura das nuvens e aerosóis na atmosfera.
Resultado de imagem para lua e terraO “lado negro” da Lua foi observado pela primeira vez apenas em 1959, pela sonda soviética Luna 3. Desde então, diversas missões conseguiram fotografar a parte escondida da Lua com detalhes. Em maio de 2008, a sonda Deep Impact captou imagens parecidas, mas a distância de 50 milhões de quilômetros e com a Lua parcialmente iluminada.
“É surpreendente constatar como a Terra é tão mais brilhante que a Lua”, disse Adam Szabo, pesquisador do programa DSCOVR no Centro Espacial Goddard, em Maryland. “Nosso planeta é verdadeiramente um objeto brilhante em comparação com a superfície da Lua”.

Pesquisadores identificam 'aurora polar' fora do sistema solar pela 1ª vez

Aurora foi avistada a 20 anos-luz de distância
Uma equipe internacional de cientistas identificou pela primeira vez um fenômeno semelhante às auroras polares da Terra fora do Sistema Solar. Os cientistas conseguiram detectar uma exposição de luz ao redor de uma anã marrom na constelação de Lira.

Eles dizem que o brilho luminoso se parece com o das auroras polares, mas é quase um milhão de vezes mais brilhante e tem a cor vermelha (e não verde) como predominante.

As descobertas foram divulgadas na publicação científica Nature.

Stuart Littlefair, astrônomo da Universidade de Sheffield, diz que a descoberta é inédita. "Essa é a primeira vez que conseguimos confirmar que estamos vendo auroras em anãs marrons".
Brilho luminoso se parece com o das auroras polares, mas é quase um milhão de vezes mais brilhante e tem a cor vermelha (e não verde) como predominante
Imagem ilustrativa do brilho da aurora polar na anã marrom LSRJ1835 

Interação de partículas

Auroras brilhantes são alguns dos fenômenos mais deslumbrantes da Terra. Este brilho luminoso também pode aparecer em torno de todos os planetas do nosso Sistema Solar.
Elas ocorrem quando partículas carregadas do Sol interagem com a atmosfera. Mas a anã marrom iluminada, um objeto que é muito pequeno para ter se tornado uma estrela, mas com massa muito grande para ser um planeta, fica bem longe na galáxia.