segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nasa apresenta provas da existência de água líquida e corrente em Marte

Cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) anunciaram nesta segunda-feira (28) uma descoberta sem precedentes em Marte: existem provas de água líquida e corrente no planeta.
"A viagem a Marte ficou ainda mais fascinante", declarou a Nasa em conferência com o diretor de ciências planetárias da Nasa, Jim Green, o chefe do Programa de Exploração de Marte, Michael Meyer, entre outros pesquisadores da agência. "Agora é possível que exista vida em Marte."
Resultado de imagem para Nasa apresenta provas da existência de água líquida e corrente em Marte"Nossa missão em Marte tem sido a de 'seguir a água', em nossa busca por vida no Universo. E agora temos evidências convincentes que validam o que temos suspeitado por muito tempo", disse o astronauta John Grunsfeld. 

Conhecido como o planeta vermelho, Marte sempre despertou grande curiosidade e interesse nos terráqueos, em parte por ser um dos planetas mais próximos da Terra com possibilidade de ter tido vida em algum momento de sua história.
O planeta, que leva este nome em homenagem ao deus romano da guerra, tem coloração avermelhada por causa de uma alta concentração de óxido de ferro e, teoricamente, por sua distância do Sol, seria muito gelado para conseguir manter água na forma líquida em sua superfície.
No entanto, o jipe-robô 'Curiosity' (na tradução do inglês, curiosidade), que busca vestígios de vida no planeta, encontrou evidências contrárias: sais no solo podem diminuir o ponto de congelamento da água, formando camadas de água super salgada(salmoura)
Fonte:Uol

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Começa no Rio Olimpíada Latino-Americana de Astronomia

Os cinco melhores alunos da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano passado, selecionados entre 100 mil estudantes do ensino médio, representarão o país, a partir de segunda-feira (28), na 7ª Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa), que ocorrerá no Rio de Janeiro até 4 de outubro. A abertura oficial do evento será no Planetário da Gávea, onde os estudantes farão a primeira prova prática de reconhecimento do céu.

As delegações chegarão ao país no domingo (27) e ficarão hospedadas em um hotel no Flamengo, na zona sul da cidade. A Olaa ocorrerá também no município de Barra do Piraí, centro-sul do estado. Participam representantes da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Chile, da Bolívia, Colômbia e do México, informou o  presidente do evento, o astrônomo João Batista Garcia Canalle, professor do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ele disse esperar que, em breve, o Peru, a Venezuela, Nicarágua e o Panamá criem suas olimpíadas nacionais e, a partir daí, formem equipes para concorrer na etapa latino-americana.

A Olaa tem provas teóricas individuais e em grupos de três alunos de países diferentes. Isso serve, ressaltou Canalle, para mostrar a eles que ciência se faz de forma coletiva e multinacional. “Já é um primeiro recado que eles acabam aprendendo: discutir suas ideias para resolver um problema, falando línguas diferentes”. Há uma prova individual de reconhecimento do céu dentro de um planetário e uma prova de céu real, “onde se aponta para dez estrelas e o aluno tem que escrever o nome delas”. A prova de céu real envolve o manuseio de telescópio. Outra prova em grupo, também multinacional, visa à construção de uma base de lançamento de foguetes, além do próprio foguete, e a simulação do lançamento. Tudo é feito com garrafas Pet. São concedidos prêmios para estimular os estudantes a se empenhar mais.

Na última edição da Olaa, no Uruguai, os estudantes brasileiros conquistaram três medalhas de ouro e duas de prata, o prêmio especial de Melhor Prova Individual por terem gabaritado os exames, premiação especial de melhor prova em grupo e de foguetes, além do título de melhor companheira da olimpíada para a aluna de Vitória (ES) Carolina Lima Guimarães. “Foi a equipe mais premiada de todas as seis olimpíadas latino-americanas”. O Brasil sempre foi líder da Olaa, disse o coordenador do evento, o astrônomo Eugênio Reis Neto. “Sempre ficou bem colocado. Sempre foi um dos melhores, senão o melhor time, da [olimpíada] latino-americana”.

Reis Neto admitiu que o bom resultado apresentado pelos alunos brasileiros estimula outros estudantes do ensino médio a entender melhor e a gostar mais das ciências. “São um exemplo para os demais. Eles já são naturalmente estudiosos, não foram selecionados à toa”. Canalle acrescentou que conhecendo mais de perto o que faz um astrônomo, fica mais fácil para o aluno decidir se seguirá ou não essa carreira, que envolve muita pesquisa, trabalho em observatórios e planetários e, paralelamente, oferece o ensino em graduação e pós-graduação.

domingo, 13 de setembro de 2015

Astronauta russo volta à Terra após bater recorde de tempo no espaço

Uma cápsula espacial russa pousou com segurança no Cazaquistão, trazendo uma equipe de três pessoas que estavam na Estação Espacial Internacional (ISS), incluindo um astronauta russo que bateu o recorde de permanência no espaço.

O russo Gennady Padalka, o membro da Agência Espacial Europeia Andreas Mogensen e o cazaque Aidyn Aimbetov aterrissaram apenas dois minutos antes do nascer do sol e estavam em boas condições físicas. A cápsula Soyuz TMA-16M tocou o solo no horário previsto, às 6:51 da manhã de sábado (12) em horário local, a 146 quilômetros ao sudeste de Dzhezkazgan, no que um comentarista da NASA chamou de um “pouso na mosca”.

Padalka completou sua quinta missão e estabeleceu um recorde mundial, somando um total de 879 dias no espaço, mais do que dois meses além do antigo recorde, que pertencia ao também russo Sergei Krikalev.

Nesta missão mais recente, Padalka passou 168 dias no espaço, enquanto Mogensen e Aimbetov estiveram em órbita por dez dias cada.

Fonte:G1

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Setembro tem eclipse total de "Superlua Sangrenta"

O mês de Setembro é um dos mais interessantes para os fãs de Astronomia aqui no Brasil. Dois eventos serão visíveis em nosso país e um deles não deve se repetir tão cedo. Observa ai:
Fases de um eclipse lunar total.
A segunda e maior Superlua do ano acontecerá no dia 28 de setembro, e nós aqui do Brasil poderemos acompanhar o evento de camarote. Além de ser o ponto máximo de aproximação da Terra e seu satélite natural, que faz com que a Lua pareça estar maior, neste dia também teremos o único eclipse do ano visível no Brasil.
E para melhorar: será um eclipse lunar total! Outro desses só em 2019, então não dá para perder. E tem mais: esse eclipse produzirá a Lua Sangrenta (ou Lua de Sangue, como você preferir chamá-la), que é quando a sombra da Terra começa a atingir o satélite deixando-o com uma cor avermelhada. Isso deverá começar por volta das 22h e cerca de uma hora depois a Lua terá “sumido” completamente. O céu só voltará ao “normal” perto de 1h30 da madrugada.
Fonte:http://www.megacurioso.com.br/astronomia/75494-atencao-fa-de-astronomia-setembro-tera-eclipse-total-de-superlua-sangrenta.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Paranaense é destaque em olimpíada de astronomia

Observar o céu nunca foi o bastante para o estudante João Paulo Krug Paiva. Entrou para o clube de astronomia da escola ainda na 7.ª série, antes mesmo de ter aulas de Física. O hobby o levou longe: até a Indonésia. Aos 16 anos, ele foi o brasileiro mais bem colocado na 15.ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), realizada entre julho e agosto deste ano.
João enfrentou 317 competidores de 41 países. Ficou em 81.º lugar no quadro geral e em 8.º entre os que receberam “menção honrosa”, dada a alunos que tiram entre 50 e 65 (de um total de 100 pontos). Além dele, outros três colegas da equipe brasileira conquistaram a menção.
Resultado de imagem para joão Paulo Krug PaivaO que separa esses estudantes dos brasileiros é um período de dois a três anos. Não de idade – a competição é só para quem está na etapa escolar equivalente ao nosso ensino médio – , mas de preparação. É o tempo que um aluno destes países “ouro” se dedica, noite e dia, aos estudos da astronomia e da astrofísica.
Em Curitiba, tornou-se frequentador assíduo do planetário do Colégio Estadual do Paraná (CEP). “Ele já chegou aqui tendo em mente todas as constelações e estrelas”, conta o professor Ademir Pereira, astrônomo do CEP. Leitura de planetário é uma das categorias de prova da IOAA.