sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Imagem da Semana

Colisão de galáxia anã com grande espiral (Foto:NASA)
Tenha um ótimo final de semana pessoal!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

GJ 504 "Júpiter Rosa" e 60 bilhões de Exoplanetas potencialmente habitáveis

Concepção artística do Exoplaneta GJ 504
A NASA, agência espacial americana, divulgou na semana passada (quarta-feira dia 7), uma concepção artística que ilustra um Exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar), ele foi denominada de GJ 504, ele é muito semelhante e poderíamos até dizer que seria o planeta "Júpiter na versão rosa", enfim sem mais brincadeiras, apesar de ser muito semelhante sua massa é maior por parecer mais denso que Júpiter. Sua idade é estimada ser cerca de 160 milhões de anos.

GJ 504 é apenas um dos bilhões de Exoplanetas que estão espalhados pela Via Láctea (Galáxia local), muitos desses planetas foram descobertos e alguns poucos são muito semelhantes à Terra, tanto em tamanho quanto em atmosfera, e esse tipo de planeta parece ser muito comum em nossa galáxia dizem os estudos, é o caso do Exoplaneta Kepler 22b que se encontra a 600 anos-luz da Terra.

Concepção Artística de Kepler 22b
Os estudos dizem que pode haver vida em cerca de 60 bilhões de Exoplanetas por toda Via Láctea, apesar de apenas poucos planetas potencialmente habitáveis terem sido descobertos até hoje os cientistas acreditam e afirmam que o Universo está cheio de mundos alienígenas capazes de abrigar a vida.
Como mencionado antes nossa galáxia sozinha pode ter 60 bilhões de planetas habitáveis, que orbitam estrelas anãs-vermelhas, conforme aponta uma nova estimativa.
Baseando-se em informações do "caçador de planetas" Kepler, telescópio espacial utilizado pela NASA, cientistas calcularam que de haver um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada anã-vermelha, o tipo de estrela mais comum. Agora, porém um grupo de pesquisadores dobraram essa estimativa, depois de considerar que a cobertura de nuvens pode ajudar na sustentação de vida em um mundo alienígena (Exoplanetas).
"As nuvens provocam aquecimento e tornam a Terra mais fria.", afirmou em um comunicado o cientista Dorian Abbot. "Elas refletem a luz do Sol para esfriar as coisas e absorvem a radiação infra-vermelha da superfície para fazer o efeito estufa. Isso é parte do que torna o planeta quente o suficiente para abrigar vida." disse o pesquisador da Universidade de Chicago.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sol concluíra inversão de campo magnético nos próximos meses

Nos próximos três ou quatro meses o campo magnético do Sol sofrerá uma inversão de seus polos magnéticos, processo esse ocorre dentro de um ciclo de 11 anos que atualmente está quase na metade, informou quarta-feira (7) a Nasa.
"Essa mudança terá repercussões em todo o Sistema Solar" disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford (Califórnia), em declarações para a agência espacial. A inversão de polaridade - norte e sul trocam posições - ocorre quando o dínamo magnético interno do sol passa por um processo de reorganização.
   Os físicos denominam essa fase de "Máximo Solar", durante esse período as erupções de energia solar podem aumentar os raios cósmicos  e ultravioleta que chegam na Terra, e isso pode interferir nas comunicações por rádio e até mesmo na temperatura do planeta.
 Hoeksema é o diretor do observatório Solar Wilcox, de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que estudam os campos magnéticos do Sol e cujos os magnetogramas observaram o magnetismo polar da estrela a partir do ano de 1976, desde quando já foram registrados três ciclos.
    Phil Scherrer, outro físico solar de Stanford, disse que "os campos magnéticos polares do Sol se debilitam, ficam em zero, e depois emergem novamente com a polaridade oposta. É parte regular do ciclo solar."
O Alcance da influência magnética solar, conhecida como heliosfera, se estende em bilhões de quilômetros além de Plutão, as sondas Voyager lançadas em 1977 que agora rondam o umbral do espaço interestelar, captam essa influência.

fonte: g1
Combinação de 25 fotos feitas pelo SDO em momentos diferentes (Foto: NASA/SDO/AIA/S. Wiessinger)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O que são Perseidas?

      
Perseida ao fundo da Via-Láctea
 Anualmente, nos meses de Julho e Agosto, é possível observar no céu uma chuva de meteoros. Está chuva no entanto é bem peculiar, as Perseidas ou Perséiades, como são chamadas, são uma prolífica chuva de meteoros associada ao cometa Swift-Tuttle. São assim denominadas devido ao ponto no céu em que parecem vir, o "radiante" localizado na constelação de Perseus. As chuvas acontecem quando a Terra atravessa um rasto de meteoros, que é a chamado de  "Nuvem Perseida" e se estende ao longo da órbita do cometa Swift-Tuttle. A nuvem consiste das partículas ejetadas pelo cometa durante sua passagem perto do Sol. Grande parte do material presente na nuvem possui mais de 1.000 anos, não obstante existe também uma região relativamente recente contendo um material proveniente da passagem do cometa em 1862.



O Cometa Swift-Tuttle, originalmente designado como 109P/Swift-Tuttle, foi descoberto independentemente por Lewis Swift (daí o nome) em 16 de julho de 1862, em Marathon, Nova York, e por Horace Parnell Tuttle, da Universidade de Harvard, em 19 de julho de 1862. O cometa fez uma aparição de retorno em 1992 quando foi redescoberto pelo astrônomo japonês Tsuruhiko Kiuchi, podendo ser visto com binóculos. Este cometa é o mesmo cometa Kegler, que foi visto em 1737 é o maior de todos os objetos celestes que fazem repetidas passagens próximas à Terra, seu período de translação é de aproximadamente 130 anos.

Cometa Swift-Tuttle
As Perseidas terão sua máxima intensidade na meia-noite do dia 12 para 13 de agosto, porém infelizmente isso ocorrerá apenas nas ilhas Canárias, no Antlântico.