quinta-feira, 30 de julho de 2015

Descoberto maior reservatório de água do universo


 Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.

 Foto: Nasa/ESA  / Divulgação
Concepção artística ilustra um quasar similar ao encontrado pelos astrônomos, onde havia quantidades gigantescas de vapor d'água
 Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia. 
Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Chuva de “estrelas cadentes” poderá ser vista do hemisfério sul nesta terça-feira

Moradores do Brasil e dos outros países no hemisfério sul tem um belo espetáculo no céu neste fim de julho. É a chuva de meteoros Delta Aquarídeas, que está em atividade desde o dia 18 deste mês e deve continuar até 18 de agosto.
O melhor momento para observá-la, no entanto, será na madrugada desta terça-feira (28) para quarta (29), segundo astrônomos. É quando entra em seu pico de atividade, tornando mais fácil ver a olho nu as “estrelas cadentes”, como são popularmente conhecidos os riscos no céu deixados pelos meteoros.
Chuva de meteoros em Grazalema, sul da Epanha
Cientistas apontam que às 3:00 horas da manhã, quando a luminosidade da lua diminuirá, será o melhor momento para assistir ao espetáculo.


Aquarídeas

A Nasa aponta que a origem desta chuva de estrelas ainda não é muito precisa. Os meteoros, que são pequenos corpos celestes, riscarão o céu a partir da posição onde fica a constelação de Aquário (daí o nome do evento astronômico).
Quando eles se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcial ou totalmente, e é isso que forma seu risco luminoso.
Os cientistas destacam, no entanto, que não há o menor risco para a Terra durante esta movimentação.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Planeta igual à Terra é descoberto pela Nasa

A Nasa anunciou nesta quinta-feira (23) que descobriu um "planeta  gêmeo" da Terra, uma "espécie de primo mais velho" do nosso mundo.
A informação foi divulgada pelo administrador associado da agência, John Grunsfeld, que é responsável pela análise dos dados recebidos do telescópio Kepler. A "nova Terra" foi batizada de "Kepler 452B".
Tamanho de planeta é muito parecido com a Terra e seu sistema solar é extremamente similar
"Kepler 452B"
"Os anos no Kepler 452B tem a mesma duração que aqui na Terra e ele está há milhares de anos na "zona habitável" de sua estrela. Isso significa que pode ter hospedado vida sobre sua superfície em um certo momento ou que ainda pode hospedá-la", destacou Grunsfeld.
Os dados mostrados pelo telescópio apontam que o planeta tem mais de seis bilhões de anos de idade e recebe 10% mais energia de sua estrela do que o nosso território. O tamanho dele também é muito parecido com o nosso e seu sistema solar é extremamente similar.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Stephen Hawking lança o maior programa de busca de vida extraterrestre


Resultado de imagem para stephen hawkingO famoso astrofísico britânico Stephen Hawking lançou nesta segunda-feira (20) um ambicioso programa que buscará vida extraterrestre no espaço, considerando que "em um universo infinito, deve haver traços de vida".
O projeto Breakthrough Listen, apoiado pelo empreendedor russo Yuri Milner, terá uma duração de 10 anos e custará 100 milhões de dólares, sendo a tentativa mais poderosa, completa e intensiva de buscar sinais de vida inteligente extraterrestre no universo.

"Em um universo infinito, devem existir outros casos de vida. Pode ser que, em algum lugar do cosmos, talvez exista vida inteligente", declarou Hawking no lançamento deste projeto na Royal Society, a academia britânica de Ciências, em Londres.

"Seja como for, não há maior pergunta. É hora de se comprometer a encontrar uma resposta, de buscar vida além da Terra. Devemos saber", acrescentou o cientista, autor de trabalhos sobre a expansão do universo, os buracos negros e a teoria da relatividade.

O projeto utilizará alguns dos maiores telescópios já criados para buscar sinais de laser e espectros eletromagnéticos.


"Breakthrough Listen eleva a busca de vida inteligente no universo a um nível completamente novo", assegurou Yuri Milner, afirmando que o projeto permitirá recolher em apenas um dia uma quantidade de dados equivalente a um ano de pesquisas.

Segundo especialistas, a zona de trabalho será dez vezes superior às precedentes. Além disso, Breakthrough Listen permitirá detectar, 100 vezes mais rápido, ao menos cinco vezes mais frequências eletromagnéticas.

Apesar dos recursos comprometidos, a busca por vida extraterrestre inteligente é "uma grande aposta", considerou um dos principais líderes do projeto, o professor de astronomia britânico Martin Rees.

"Mas a recompensa seria tão colossal que a aposta vale a pena, mesmo que as chances de sucesso sejam baixas", ressaltou.

Em paralelo a esta iniciativa, foi lançado o projeto Breakthrough Message, uma competição internacional para criar mensagens digitais que representem a humanidade.

Até o momento não foi decidido enviar mensagens ao espaço, e o projeto deve gerar debate sobre se os seres humanos devem fazer isso ou não.

"Uma civilização lendo uma de nossas mensagens poderia estar a milhares de milhões de anos à nossa frente", disse Stephen Hawking, de 73 anos. "Eles seriam muito mais poderosos e não nos dariam mais importância do que nós damos às bactérias".

O astrofísico já havia enfatizado anteriormente que a história humana fornece muitos exemplos de encontros trágicos para civilizações menos avançadas, tais como os Incas com os espanhóis.

Resultado de imagem para não estamos sozinhos"Queremos conhecer a história (dos extraterrestres), os seus modelos sociais, como eles concebem a origem do universo", reagiu Ann Druyan, que enviava música para o espaço por meio do programa americano de exploração Voyager na década de 1970.

 Mas antes de mergulhar nessas discussões acaloradas com possíveis formas inteligentes vindas de outros lugares, a primeira mensagem poderia ser simplesmente "Olá", ela disse.

Depois de Plutão, 6 projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço

Na semana passada, a comunidade científica mundial presenciou uma das missões espaciais mais fascinantes dos últimos tempos: depois de viajar por mais de nove anos, a sonda New Horizons, da Nasa, se aproximou de Plutão e capturou imagens que mostram o planeta anão como nunca antes.
O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses, a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão de asteroides de Kuiper, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.
Mas, além deste projeto, há outros que prometem surpreender os cientistas nos próximos anos. Veja abaixo quais são.
ExoMars
A missão ExoMars visa descobrir, basicamente, se há ou já existiu vida em Marte. Trata-se se um programa conjunto entre a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Roscosmos, a agência russa.
Se já existiu vida em Marte, o mais provável é que isto ocorreu nos primeiros bilhões de anos depois da formação do planeta, quando sua superfície era mais quente e úmida do que no presente.
Em 2016, a ESA vai enviar uma nave para pegar amostras da atmosfera marciana e, em 2018, enviará um veículo de seis rodas que pode perfurar o solo chegando até dois metros de profundidade, para buscar eventual matéria orgânica preservada da intensa radiação que o planeta recebe em sua superfície.
Ainda não foi definido o local exato do pouso do veículo, mas será em uma área que mostre evidências de erosão por água no passado.
Missão de redirecionamento de asteroides
Se a missão Rosetta - bem-sucedida em seu objetivo de pousar em um asteroide - já parecia ambiciosa, esta será ainda mais.
O plano da Missão de Redirecionamento de Asteroides (ARM, na sigla em inglês), da Nasa, consiste em identificar, capturar e fazer o traslado de um asteroide para uma órbita ao redor da Lua para que astronautas, no futuro, possam se aproximar e obter amostras.
A missão contribuiria para o desenvolvimento de tecnologia que pode ser útil para desviar asteroides perigosos que venham na direção da Terra
A missão ainda está na fase de planejamento, mas se conseguir o financiamento, começará em 2020.
A análise destas rochas espaciais pode fornecer dados importantes sobre a origem do Sistema Solar, segundo os defensores do projeto.
Por outro lado, a missão contribuiria para o desenvolvimento da tecnologia que poderia ser útil para desviar qualquer asteroide perigoso que chegue perto demais da Terra, de acordo com os cientistas.
A Nasa tem em vista seis possíveis asteroides, apesar de a agência ainda não ter decidido como o escolhido será capturado. Uma das possibilidades inclui até envolver a rocha em uma bolsa inflável.
Júpiter
A ESA também tem previsão de enviar em 2022 uma nave para estudar as luas geladas de Júpiter. A nave, que demorará cerca de oito anos para chegar, sobrevoará Calisto e Europa antes de pousar em Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar.
Ganimedes é a única lua do Sistema Solar que gera seu próprio campo magnético. A sonda fará observações durante três anos. Os cientistas acreditam que abaixo da capa gelada destes satélites de Júpiter existam oceanos de água líquida.
Solar Orbiter
Com a data de lançamento prevista para 2018, a sonda Solar Orbiter (também da ESA) será a primeira a chegar mais perto do Sol, orbitando a apenas 42 milhões de quilômetros da estrela.
Naquela região a intensidade da radiação solar é 13 vezes superior à registrada na Terra e as temperaturas podem chegar aos 520 graus.
Ela fará fotografias e medições desde a órbita interna do planeta Mercúrio para obter dados que permitam conhecer melhor a dinâmica do Sol.
A missão visa aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento do Sol e sua influência sobre a vizinhança, especialmente o modo como gera e acelera o fluxo de partículas carregadas que envolvem o resto dos planetas.
Orion
A nave Orion, da Nasa, está projetada para levar até seis astronautas até as profundezas do espaço. O objetivo final é levar o homem a Marte até o meio da década de 2030.
A nave já foi colocada à prova em 2014, com sucesso, em um voo não tripulado. A primeira missão tripulada deve ocorrer em 2021.
Telescópio James Webb
Este telescópio espacial tentará substituir o Hubble. Os cientistas afirmam que ele tem uma potência cem vezes superior ao antecessor e poderá obter imagens sem precedentes das primeiras galáxias que formaram no início do Universo.
O espelho principal deste telescópio tem um diâmetro de 6,5 metros (em comparação aos 2,4 m do Hubble) e está formado por 18 espelhos hexagonais que, juntos, formam um.
É tão grande que não cabe dentro do lançador. Os espelhos irão dobrados e vão se desdobrar uma vez que o aparato todo já esteja no espaço.
Ao invés de orbitar ao redor da Terra como o Hubble (uma vez a cada aproximadamente 97 minutos a uma altura entre 550 e 600 quilômetros), o James Webb ficará em um ponto conhecido como Lagrange 2, a 1,5 milhão de quilômetros de nosso planeta.
O telescópio orbitará ao redor do Sol, conservando esta distância da Terra. Sua data de lançamento é outubro de 2018.

domingo, 19 de julho de 2015

Minúsculo Plutão ostenta grandes montanhas, revela missão da Nasa

LAUREL, Estados Unidos (Reuters) - As primeiras visões mais próximas de Plutão mostram montanhas de gelo e uma superfície surpreendentemente jovem, livre de cratera, disseram cientistas da missão New Horizons, da Nasa, nesta quarta-feira.
São os primeiros resultados desde que a espaçonave do tamanho de um piano viajou 4,82 bilhões de quilômetros durante nove anos e meio para passar a 12.550 quilômetros de Plutão na terça-feira.
Os cientistas não sabem como Plutão formou essas grandes montanhas, sendo que a maior tem quase 3.350 metros em relação ao chão, quase tão alta quanto as Montanhas Rochosas canadenses.
Outro enigma é por que Plutão tem uma cara tão jovem. O corpo gelado, que é menor do que a Lua terrestre, deveria ser marcado por crateras de impacto, resultado da chuva de rochas e pedras do Cinturão de Kuiper ao longo das eras.
Em vez disso, a New Horizons revelou que a superfície de Plutão de alguma forma foi revigorada, atividade que pode estar ligada a um oceano subterrâneo, vulcões de gelo ou outro fenômeno geológico que emite calor.
Os cientistas acreditam que as montanhas de Plutão provavelmente se formaram dentro dos últimos 100 milhões de anos, um piscar de olhos em comparação à idade do Sistema Solar.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Os incríveis finalistas de concurso 'fotógrafo de astronomia do ano'





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Na foto o céu noturno iluminado por estrelas em Green Lake, Califórnia
O Observatório Real e o Museu Marítimo, ambos em Greenwich, Londres, anunciaram as imagens finalistas de sua competição anual de fotos "Insight - Fotógrafo de Astronomia do Ano".

Os organizadores reuniram algumas das fotos mais impressionantes enviadas até agora, todas focadas na beleza e mistérios do espaço que nos cobre.


Os vencedores das nove categorias e dois prêmios especiais serão anunciados no dia 17 de setembro de 2015


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Imagem da estrela IC443 que está na constelação de Gêmeos
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Meteoro passando pelo céu e Via Láctea sobre o Mount Rainier em Washingtom, EUA





Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/07/os-incriveis-finalistas-de-concurso-fotografo-de-astronomia-do-ano.html