quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O planeta com ventos mais rápidos que o som (e temperatura de 1.200ºC)

Pesquisadores britânicos descobriram um exoplaneta no qual os ventos sopram a uma velocidade de 8.690 quilômetros por hora, sete vezes acima da velocidade do som, e com temperatura ambiente de 1.200 graus.

O HD 189733b fica a 63 anos-luz da Terra, fora do Sistema Solar, na constelação Vulpecula. Ele foi descoberto em 2005, mas apenas agora os cientistas da Universidade de Warwick conseguiram observar o clima no planeta.

"Esta é o primeiro mapa meteorológico de fora do nosso Sistema Solar. Já sabíamos que havia vento em exoplanetas, mas nunca conseguimos medir e mapear diretamente um sistema meteorológico", afirmou Tom Louden, do Grupo de Astrofísica da universidade britânica.

Uma ilustração do HD 189733b, um dos exoplanetas mais estudados pelos astrônomos A medição da velocidade foi feita graças a observações do telescópio Harps, no observatório La Silla, no Chile.

Os pesquisadores afirmam que este trabalho pode ajudar a estudar com mais detalhes as correntes de vento em outros planetas parecidos com a Terra e que estão fora do Sistema Solar.

Fonte:UOL

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Misterioso pedaço de lixo espacial se dirige à Terra

Batizado de WT1190F, o lixo espacial de um foguete lunar deve entrar na atmosfera nesta sexta-feira (13) e desintegrar-se sobre as águas territoriais do Sri Lanka, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA).
"Este evento apresenta um risco extremamente baixo para as pessoas, mas poderia ajudar os cientistas a entender melhor como objetos --naturais ou antrópicas-- reagem com a atmosfera da Terra", explicou a ESA.
O objeto, que mede "no máximo alguns metros de diâmetro", vai ficar muito quente ao entrar em contato com moléculas da atmosfera e depois desintegrar-se.
Grande parte do WT1190F vai queimar. O resto deve cair no oceano a cerca de 65 km da costa sul do Sri Lanka

Fonte:UOL

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Nasa abre processo seletivo para astronautas

Após quatro anos sem recrutar ninguém, a Nasa anunciou que abriu um processo seletivo para contratar novos astronautas norte-americanos.


 As inscrições estarão abertas entre os dias 14 de dezembro até meados de fevereiro e aqueles que passarem no primeiro passo terão que fazer dois anos de treinamento para saber se poderão virar funcionários da Nasa. O anúncio da nova equipe será realizado em junho de 2017 e os astronautas começarão a trabalhar em agosto do mesmo ano.
Para se candidatar à vaga é preciso ser formado em engenharia, ciências biológicas, física ou matemática. Segundo os requisitos mínimos, quem tiver mais níveis de graduação, como mestrado ou doutorado, terá mais chances de ser promovido.
É desejável que o concorrente tenha, no mínimo, três anos de experiência em sua área ou que tenha mil horas de voo em avião à jato. Além disso, é preciso ter entre 1,68m e 1,90m de altura, visão perfeita (20/20 em cada olho), além de índices de saúde considerados bons.
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A pausa na contratação de um dos empregos mais cobiçados por jovens dos EUA ocorreu em 2011 quando o país parou de fazer viagens tripuladas à Estação Espacial Internacional (ISS) e começou a utilizar apenas as aeronaves russas para fazer o trajeto. Porém, a Nasa tem planos de voltar a utilizar naves tripuladas - especialmente os novos modelos Space X e Orbital Sciences.
Essa nova equipe poderá ser a "geração Marte", já que estão em estudos novos dispositivos para permitir que a humanidade chegue ao planeta vermelho entre 2030 e 2040. "O próximo grupo de exploradores espaciais inspirará a nova geração Marte a atingir novos objetivos e ajudarão a realizar o sonho de ver a primeira impressão humana no solo marciano", afirmou o administrador-chefe da Nasa, Charles Bolden.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Cientistas encontram estrela morta "engolindo" planetoide similar à Terra


Astrônomos britânicos detectaram um sistema estrelar no qual uma anã branca, um corpo similar ao Sol na última fase de sua vida, está "engolindo" os restos de pelo menos um planeta rochoso com composição química parecida com a da Terra, publicou nesta quarta-feira (21) a revista "Nature".
A maior parte dos exoplanetas descobertos até agora orbitam estrelas da sequência principal, aquelas que se encontram em uma fase estável na metade de sua vida ativa.


Representação artística da estrela anã branca "engolindo" o minúsculo objeto rochoso
Representação artística da estrela anã branca "engolindo" o minúsculo objeto rochoso

   Os corpos detectados por Andrew Vanderburg e seu grupo, por outro lado, giram em torno de uma estrela moribunda que esgotou seu combustível nuclear, se contraiu de forma dramática e está "engolindo" os planetas que ainda orbitam ao seu redor devido à alta radiação e a força da gravidade.

    As anãs brancas são corpos de enorme densidade, nos quais uma massa similar à do Sol fica reduzida em um volume parecido com o da Terra.




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A movimentação dos objetos identificados pelos pesquisadores britânicos chega a bloquear 40% da luz emitida pela anã branca. Ao redor do corpo se formou um disco de partículas de elementos pesados como magnésio, alumínio, cálcio, ferro e níquel.

Fonte:UOL

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Nasa divulga imagem que mostra buraco coronal do Sol

A Nasa divulgou hoje uma foto que mostra a área escura na parte superior do sol, que é um buraco coronal, uma região em que o sol onde o campo magnético está aberto para o espaço interplanetário, envio de material coronal acelerando no que é chamado de fluxo de vento solar de alta velocidade.

Foto: NASA/ SDO
O vento solar de alta velocidade proveniente deste buraco coronal, criou uma tempestade geomagnética perto da Terra que resultou em várias noites de auroras.

Esta imagem foi tomada em comprimentos de onda de 193 Angstroms, que é invisível aos nossos olhos e é tipicamente colorized em bronze.

Fonte:Terra Brasil

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Clique Ciência: Qual a estrela mais distante que conseguimos ver a olho nu?

Determinar qual é a estrela mais distante que conseguimos ver no céu sem a ajuda de equipamentos pode parecer uma tarefa simples. No entanto, existem tantas variáveis, como condição do céu noturno, cálculos de distância imprecisos ou se estamos falando de estrelas únicas, que acabamos encontrando muitas respostas para essa mesma pergunta.

O que sabemos é que, sob condições ideais, o olho humano pode ver objetos de magnitude aparente 6 (medida do brilho da estrela a partir da Terra). Quanto menor o número, mais brilhante é o objeto. O Sol, por exemplo, tem magnitude -26.

"Se levarmos em conta as reais possibilidades de observação em um céu poluído, como o de qualquer grande cidade, a estrela mais distante que conseguimos ver é a Deneb, na constelação do Cisne". Alexandre Cherman

Agora, se imaginarmos um céu com condições ideais de observação, sem poluição e iluminação artificial, como em um deserto, por exemplo, é possível observar uma estrela ainda mais distante, a V762 Cas, de magnitude aparente de 5.8.

Já o objeto mais distante que podemos observar a olho nu é a Galáxia de Andrômeda, situada a 2,5 milhões de anos-luz da Terra.

Fonte:UOL

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nasa apresenta provas da existência de água líquida e corrente em Marte

Cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) anunciaram nesta segunda-feira (28) uma descoberta sem precedentes em Marte: existem provas de água líquida e corrente no planeta.
"A viagem a Marte ficou ainda mais fascinante", declarou a Nasa em conferência com o diretor de ciências planetárias da Nasa, Jim Green, o chefe do Programa de Exploração de Marte, Michael Meyer, entre outros pesquisadores da agência. "Agora é possível que exista vida em Marte."
Resultado de imagem para Nasa apresenta provas da existência de água líquida e corrente em Marte"Nossa missão em Marte tem sido a de 'seguir a água', em nossa busca por vida no Universo. E agora temos evidências convincentes que validam o que temos suspeitado por muito tempo", disse o astronauta John Grunsfeld. 

Conhecido como o planeta vermelho, Marte sempre despertou grande curiosidade e interesse nos terráqueos, em parte por ser um dos planetas mais próximos da Terra com possibilidade de ter tido vida em algum momento de sua história.
O planeta, que leva este nome em homenagem ao deus romano da guerra, tem coloração avermelhada por causa de uma alta concentração de óxido de ferro e, teoricamente, por sua distância do Sol, seria muito gelado para conseguir manter água na forma líquida em sua superfície.
No entanto, o jipe-robô 'Curiosity' (na tradução do inglês, curiosidade), que busca vestígios de vida no planeta, encontrou evidências contrárias: sais no solo podem diminuir o ponto de congelamento da água, formando camadas de água super salgada(salmoura)
Fonte:Uol

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Começa no Rio Olimpíada Latino-Americana de Astronomia

Os cinco melhores alunos da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano passado, selecionados entre 100 mil estudantes do ensino médio, representarão o país, a partir de segunda-feira (28), na 7ª Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa), que ocorrerá no Rio de Janeiro até 4 de outubro. A abertura oficial do evento será no Planetário da Gávea, onde os estudantes farão a primeira prova prática de reconhecimento do céu.

As delegações chegarão ao país no domingo (27) e ficarão hospedadas em um hotel no Flamengo, na zona sul da cidade. A Olaa ocorrerá também no município de Barra do Piraí, centro-sul do estado. Participam representantes da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Chile, da Bolívia, Colômbia e do México, informou o  presidente do evento, o astrônomo João Batista Garcia Canalle, professor do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ele disse esperar que, em breve, o Peru, a Venezuela, Nicarágua e o Panamá criem suas olimpíadas nacionais e, a partir daí, formem equipes para concorrer na etapa latino-americana.

A Olaa tem provas teóricas individuais e em grupos de três alunos de países diferentes. Isso serve, ressaltou Canalle, para mostrar a eles que ciência se faz de forma coletiva e multinacional. “Já é um primeiro recado que eles acabam aprendendo: discutir suas ideias para resolver um problema, falando línguas diferentes”. Há uma prova individual de reconhecimento do céu dentro de um planetário e uma prova de céu real, “onde se aponta para dez estrelas e o aluno tem que escrever o nome delas”. A prova de céu real envolve o manuseio de telescópio. Outra prova em grupo, também multinacional, visa à construção de uma base de lançamento de foguetes, além do próprio foguete, e a simulação do lançamento. Tudo é feito com garrafas Pet. São concedidos prêmios para estimular os estudantes a se empenhar mais.

Na última edição da Olaa, no Uruguai, os estudantes brasileiros conquistaram três medalhas de ouro e duas de prata, o prêmio especial de Melhor Prova Individual por terem gabaritado os exames, premiação especial de melhor prova em grupo e de foguetes, além do título de melhor companheira da olimpíada para a aluna de Vitória (ES) Carolina Lima Guimarães. “Foi a equipe mais premiada de todas as seis olimpíadas latino-americanas”. O Brasil sempre foi líder da Olaa, disse o coordenador do evento, o astrônomo Eugênio Reis Neto. “Sempre ficou bem colocado. Sempre foi um dos melhores, senão o melhor time, da [olimpíada] latino-americana”.

Reis Neto admitiu que o bom resultado apresentado pelos alunos brasileiros estimula outros estudantes do ensino médio a entender melhor e a gostar mais das ciências. “São um exemplo para os demais. Eles já são naturalmente estudiosos, não foram selecionados à toa”. Canalle acrescentou que conhecendo mais de perto o que faz um astrônomo, fica mais fácil para o aluno decidir se seguirá ou não essa carreira, que envolve muita pesquisa, trabalho em observatórios e planetários e, paralelamente, oferece o ensino em graduação e pós-graduação.

domingo, 13 de setembro de 2015

Astronauta russo volta à Terra após bater recorde de tempo no espaço

Uma cápsula espacial russa pousou com segurança no Cazaquistão, trazendo uma equipe de três pessoas que estavam na Estação Espacial Internacional (ISS), incluindo um astronauta russo que bateu o recorde de permanência no espaço.

O russo Gennady Padalka, o membro da Agência Espacial Europeia Andreas Mogensen e o cazaque Aidyn Aimbetov aterrissaram apenas dois minutos antes do nascer do sol e estavam em boas condições físicas. A cápsula Soyuz TMA-16M tocou o solo no horário previsto, às 6:51 da manhã de sábado (12) em horário local, a 146 quilômetros ao sudeste de Dzhezkazgan, no que um comentarista da NASA chamou de um “pouso na mosca”.

Padalka completou sua quinta missão e estabeleceu um recorde mundial, somando um total de 879 dias no espaço, mais do que dois meses além do antigo recorde, que pertencia ao também russo Sergei Krikalev.

Nesta missão mais recente, Padalka passou 168 dias no espaço, enquanto Mogensen e Aimbetov estiveram em órbita por dez dias cada.

Fonte:G1